domingo, 11 de outubro de 2009

PALESTRA NA FACULDADE MONTESSOURI - IBIRAPUERA 04/10/2008

BOLSA ALFABETIZAÇÃO - ALUNA PESQUISADORA





ADRIANA PALMEIRA DOS SANTOS



Palestra na Faculdade Montessori – Ibirapuera

(04/10/2008)



Participei do 1º Congresso dos Bolsistas do Programa: “Bolsa Alfabetização”,na qual falamos a respeito de como observamos a sala de aula como ambiente alfabetizador.

Este encontro foi na Faculdade Montessori no Ibirapuera,onde foi reunido várias bolsistas de outras Faculdades.

A FACULDADE METROPOLITANA DE CAIEIRAS tem 40 bolsistas e somente 3 que foram a este evento,na qual eu faço parte juntamente com nossa Coordenadora e Professora Eliana Oliveira.

Nossa Coordenadora Eliana,foi a 1ª a falar sobre a FMC e a mostrar slides da Faculdade.

Em seguida minhas colegas Simone e Estela,apresentaram a relação de como esta sendo nossas reuniões com a professora Amadora,e os textos em que lemos nas reuniões,são o nosso embasamento teórico pois mostra a visão dos autores em como deve ser a aula,o que deve ser abordado e colocado em prática,métodos que ajudaram os alunos a evoluírem em suas hipóteses de escrita e leitura,para que no final do ano letivo saiam todos alfabéticos.

Em seguida,Adriana (eu),apresentei em slides a escola Mário Meneguini na qual sou aluna-pesquisadora,de Segunda á Sexta-Feira onde observo as crianças da 1ªD,sala da Professora Priscila no período da Tarde.Mostrei várias fotos nas quais as crianças estão utilizando o alfabeto móvel,o livro de textos do programa Ler e Escrever,o livro de histórias,revista recreio,revista picolé,gibis da turma da Mônica,livros da biblioteca da escola onde os alunos podem estar pegando e levando para casa,toda Quinta-Feira,mas eu marco em uma ficha aonde já tem o nome do aluno,coloco o código do livro,título do livro a data em que o aluno pegou o livro e a data em que devolveu o livro,tudo isso para ter um controle dos livros da biblioteca.

Em uma atividade e outra as crianças pegam os livros e lêem ou folheiam as páginas.Falei também na minha apresentação da função da escola,que é proporcionar a todos os alunos situações de práticas sociais de uso da escrita,e falei da importância que é os pais ou responsáveis em que são alfabetizados,e que mesmo na correria do dia-a-dia pegarem um tempo para estarem lendo para seus filhos,ou se os pais forem analfabetos pelo menos incentivar o filho para que tenha um futuro melhor.

Depois falei de como deve ser a aula,que deve ser planejada,ter seqüências didática,pois cada aula é uma pesquisa na qual a professora deve estar sempre em busca de estratégias originais e criativas que facilite o processo tornando-o mais significativo,produtivo e inovador.Falei da importância do brincar,pois toda Quinta-Feira as crianças tem o momento de brincar e socializar com seus amiguinho.

Falei resumidamente dos autores Soares,Emília Ferreiro,Ana Teberosky e colaboradores,pois todos eles ao pesquisar como se dá o processo a essa linguagem,constroem hipóteses muito próprias sobre o que a escrita representa e como ela é representada,buscando compreender o nosso sistema alfabético de escrita.

E por último recitei o poema Professor.

Depois teve as outras apresentações de outras faculdades,falaram mais a parte teórica,os textos das reuniões e aquelas que falaram sobre a prática em sala de aula,criticaram os métodos utilizados pela professora,não souberam ficar neutras em relação a isso,pois foi anti-ético pois como posso criticar uma professora que leciona a anos,se nós como alunas-pesquisadoras ainda estamos estudando e apenas observando tudo o que ocorre em sala de aula,estamos ainda engatinhando por isso devemos somente observar.


No sábado, 04 de outubro, um evento organizado por algumas instituições de ensino superior parceiras (IES): Montessori, Magister, Caieiras e Santa Marina, reuniu professores orientadores e alunos pesquisadores do Ler e Escrever/Bolsa Alfabetização para apresentar e discutir o desenvolvimento dos projetos de pesquisa adotados.O projeto de pesquisa é uma modalidade de exploração didática realizada pelos alunos pesquisadores e acompanhada pelo professor orientador, nas classes de 1ªs séries, convertida em registro escrito, com o objetivo de apresentar à escola e à IES, um estudo temático de alguns aspectos da alfabetização.Na primeira parte do encontro, cada professor orientador falou um pouco do significado da parceria com a FDE/SEE e, seguidamente, os alunos pesquisadores contaram um pouco da experiência de participarem do Programa.“É muito importante que o aluno pesquisador conheça a realidade escolar” – Profª Erani (Magister). Sua experiência como docente universitária e professora coordenadora da rede atesta a importância de um programa como o Ler e Escrever/Bolsa Alfabetização, que possibilita ao aluno vivenciar a prática pedagógica, antes de se graduar. “Eu posso discordar, mas preciso entender por que estou discordando. Por que o professor faz o que faz e do jeito que faz. Não existe outro jeito, a não ser ler, analisar, testar, analisar de novo e avaliar sempre” - essa é a premissa que fundamenta a orientação da professora Katsue quanto à prática do professor regente e aos propósitos do projeto de pesquisa. Profª Ellis (Santa Marina) relatou como é conduzido o projeto de pesquisa em sua IES, salientando a importância da articulação de saberes entre alunos, formas de registro – o quê se olha, como se olha e como se registra. Comentou também que os alunos do Bolsa fazem a diferença em sala de aula: “pegam a prática e discutem, voltam para a prática e a enxergam de forma diferente”. No momento da troca de experiências, alunos pesquisadores explicaram como são organizadas as reuniões semanais e quais materiais subsidiam as discussões.Além disso, falaram das dificuldades enfrentadas no começo, pois eram considerados rivais e quebra-galhos, contaram que se sentiam despreparados para entender a sondagem e o que se desejava sondar, depois, não sabiam o que fazer com os resultados e como auxiliar os alunos no momento da aprendizagem. Confessaram que demoraram a entender a natureza dos relatórios que realizam, bem como o tratamento científico que deveriam dar a eles, pois não poderiam ser meramente descritivos ou narrativos.Na seqüência, um outro grupo de alunas apresentou sínteses de seminários elaborados e realizados por elas, durante o ano, sobre Ana Teberosky e Delia Lerner. A participação dos alunos foi entremeada pelo depoimento emocionado da Profª Eliana (Caieiras), que disse que o encontro ali realizado não poderia ser o primeiro e último, mas um de uma série que precisa acontecer. Incentivou os alunos a formarem uma comunidade no Orkut, onde possam dar continuidade ao que ali foi proposto – um espaço de depoimentos, troca de experiências e de idéias, enfim, um território de compartilhamento de teorias e práticas pedagógicas.

(tirado do site do programa do Ler e Escrever – arquivos).

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