domingo, 11 de outubro de 2009

MINHA ENTREVISTA PARA TV CULTURA EM ÁGUAS DE LINDÓIA OUTUBRO DE 2008

PALESTRA EM ÁGUAS DE LINDÓIA OUTUBRO DE 2008
















Palestra em Águas de Lindóia


(Mês de Outubro de 2008).



Uma representante do programa Ler e Escrever esteve presente no 1º encontro das bolsistas na Faculdade Montessori,viu o meu trabalho e me escolheu como aluna-pesquisadora representante da região (Caieiras,Fco Morato,Fco da Rocha etc.).

Fui convidada para estar em Águas de Lindóia para dar uma palestra,respondi a perguntas, na qual falei sobre o meu trabalho como aluna-pesquisadora na escola Estadual Mário Meneguini,mostrei slides com fotos da escola,das crianças aprendendo a ler e escrever,usando livros,gibis entre outras,foram comigo a diretora Ana,a vice-diretora Margareth,a coordenadora Beth e a professora Priscila pois é a sala dela que estou observando os seus alunos.Na qual falaram como é receber uma aluna-pesquisadora,se estava dando certo a parceria entre professora e aluna –pesquisadora na escola .

Foram também toda a equipe do senhor Celso da diretoria de ensino de Caieiras,onde falaram sobre o índice de alunos alfabetizados em nossa região de Caieiras.

Estava presente cerca de mais ou menos 500 pessoas,sendo todos profissionais na área da Educação (Professores,diretores,vice-diretores,coordenadores e P.C.O.P.

A mesa de abertura contou com a presença da equipe da FDE entre elas Eliana,que falou sobre vários aspectos: o que é,por que foi criado,o que pretende e como se estrutura o programa Ler e Escrever na qual o Bolsa Alfabetização é um programa articulado ao Ler e Escrever.

O evento foi documentado pela TV Cultura.

PALESTRA NA FACULDADE MONTESSOURI - IBIRAPUERA 04/10/2008

BOLSA ALFABETIZAÇÃO - ALUNA PESQUISADORA





ADRIANA PALMEIRA DOS SANTOS



Palestra na Faculdade Montessori – Ibirapuera

(04/10/2008)



Participei do 1º Congresso dos Bolsistas do Programa: “Bolsa Alfabetização”,na qual falamos a respeito de como observamos a sala de aula como ambiente alfabetizador.

Este encontro foi na Faculdade Montessori no Ibirapuera,onde foi reunido várias bolsistas de outras Faculdades.

A FACULDADE METROPOLITANA DE CAIEIRAS tem 40 bolsistas e somente 3 que foram a este evento,na qual eu faço parte juntamente com nossa Coordenadora e Professora Eliana Oliveira.

Nossa Coordenadora Eliana,foi a 1ª a falar sobre a FMC e a mostrar slides da Faculdade.

Em seguida minhas colegas Simone e Estela,apresentaram a relação de como esta sendo nossas reuniões com a professora Amadora,e os textos em que lemos nas reuniões,são o nosso embasamento teórico pois mostra a visão dos autores em como deve ser a aula,o que deve ser abordado e colocado em prática,métodos que ajudaram os alunos a evoluírem em suas hipóteses de escrita e leitura,para que no final do ano letivo saiam todos alfabéticos.

Em seguida,Adriana (eu),apresentei em slides a escola Mário Meneguini na qual sou aluna-pesquisadora,de Segunda á Sexta-Feira onde observo as crianças da 1ªD,sala da Professora Priscila no período da Tarde.Mostrei várias fotos nas quais as crianças estão utilizando o alfabeto móvel,o livro de textos do programa Ler e Escrever,o livro de histórias,revista recreio,revista picolé,gibis da turma da Mônica,livros da biblioteca da escola onde os alunos podem estar pegando e levando para casa,toda Quinta-Feira,mas eu marco em uma ficha aonde já tem o nome do aluno,coloco o código do livro,título do livro a data em que o aluno pegou o livro e a data em que devolveu o livro,tudo isso para ter um controle dos livros da biblioteca.

Em uma atividade e outra as crianças pegam os livros e lêem ou folheiam as páginas.Falei também na minha apresentação da função da escola,que é proporcionar a todos os alunos situações de práticas sociais de uso da escrita,e falei da importância que é os pais ou responsáveis em que são alfabetizados,e que mesmo na correria do dia-a-dia pegarem um tempo para estarem lendo para seus filhos,ou se os pais forem analfabetos pelo menos incentivar o filho para que tenha um futuro melhor.

Depois falei de como deve ser a aula,que deve ser planejada,ter seqüências didática,pois cada aula é uma pesquisa na qual a professora deve estar sempre em busca de estratégias originais e criativas que facilite o processo tornando-o mais significativo,produtivo e inovador.Falei da importância do brincar,pois toda Quinta-Feira as crianças tem o momento de brincar e socializar com seus amiguinho.

Falei resumidamente dos autores Soares,Emília Ferreiro,Ana Teberosky e colaboradores,pois todos eles ao pesquisar como se dá o processo a essa linguagem,constroem hipóteses muito próprias sobre o que a escrita representa e como ela é representada,buscando compreender o nosso sistema alfabético de escrita.

E por último recitei o poema Professor.

Depois teve as outras apresentações de outras faculdades,falaram mais a parte teórica,os textos das reuniões e aquelas que falaram sobre a prática em sala de aula,criticaram os métodos utilizados pela professora,não souberam ficar neutras em relação a isso,pois foi anti-ético pois como posso criticar uma professora que leciona a anos,se nós como alunas-pesquisadoras ainda estamos estudando e apenas observando tudo o que ocorre em sala de aula,estamos ainda engatinhando por isso devemos somente observar.


No sábado, 04 de outubro, um evento organizado por algumas instituições de ensino superior parceiras (IES): Montessori, Magister, Caieiras e Santa Marina, reuniu professores orientadores e alunos pesquisadores do Ler e Escrever/Bolsa Alfabetização para apresentar e discutir o desenvolvimento dos projetos de pesquisa adotados.O projeto de pesquisa é uma modalidade de exploração didática realizada pelos alunos pesquisadores e acompanhada pelo professor orientador, nas classes de 1ªs séries, convertida em registro escrito, com o objetivo de apresentar à escola e à IES, um estudo temático de alguns aspectos da alfabetização.Na primeira parte do encontro, cada professor orientador falou um pouco do significado da parceria com a FDE/SEE e, seguidamente, os alunos pesquisadores contaram um pouco da experiência de participarem do Programa.“É muito importante que o aluno pesquisador conheça a realidade escolar” – Profª Erani (Magister). Sua experiência como docente universitária e professora coordenadora da rede atesta a importância de um programa como o Ler e Escrever/Bolsa Alfabetização, que possibilita ao aluno vivenciar a prática pedagógica, antes de se graduar. “Eu posso discordar, mas preciso entender por que estou discordando. Por que o professor faz o que faz e do jeito que faz. Não existe outro jeito, a não ser ler, analisar, testar, analisar de novo e avaliar sempre” - essa é a premissa que fundamenta a orientação da professora Katsue quanto à prática do professor regente e aos propósitos do projeto de pesquisa. Profª Ellis (Santa Marina) relatou como é conduzido o projeto de pesquisa em sua IES, salientando a importância da articulação de saberes entre alunos, formas de registro – o quê se olha, como se olha e como se registra. Comentou também que os alunos do Bolsa fazem a diferença em sala de aula: “pegam a prática e discutem, voltam para a prática e a enxergam de forma diferente”. No momento da troca de experiências, alunos pesquisadores explicaram como são organizadas as reuniões semanais e quais materiais subsidiam as discussões.Além disso, falaram das dificuldades enfrentadas no começo, pois eram considerados rivais e quebra-galhos, contaram que se sentiam despreparados para entender a sondagem e o que se desejava sondar, depois, não sabiam o que fazer com os resultados e como auxiliar os alunos no momento da aprendizagem. Confessaram que demoraram a entender a natureza dos relatórios que realizam, bem como o tratamento científico que deveriam dar a eles, pois não poderiam ser meramente descritivos ou narrativos.Na seqüência, um outro grupo de alunas apresentou sínteses de seminários elaborados e realizados por elas, durante o ano, sobre Ana Teberosky e Delia Lerner. A participação dos alunos foi entremeada pelo depoimento emocionado da Profª Eliana (Caieiras), que disse que o encontro ali realizado não poderia ser o primeiro e último, mas um de uma série que precisa acontecer. Incentivou os alunos a formarem uma comunidade no Orkut, onde possam dar continuidade ao que ali foi proposto – um espaço de depoimentos, troca de experiências e de idéias, enfim, um território de compartilhamento de teorias e práticas pedagógicas.

(tirado do site do programa do Ler e Escrever – arquivos).

PROJETO: REESCRITAS DE CONTOS DE FADAS

Data 21/05/2009

“Projeto Contos de Fadas”:

Nome da Escola: Mario Meneguini.


Profª da sala: Nelma Pedroso e aluna-pesquisadora Adriana Palmeira.

Plano de aula:

Tema Central:

Histórias – Contos.

Áreas do conhecimento:

Língua Portuguesa.

Tempo provável: 1 hora/aula Faixa etária: 7 á 8

Objetivos: Ler e reescrever a história dos Três Porquinhos.

Conteúdos: Leitura e reescrita de Contos de Fadas.

Estratégias: Em dupla os alunos reescrevem a história dos Três Porquinhos. Depois a classe escolhe uma reescrita para fazer a revisão. Essa revisão é coletiva e todos participam e sugerem a pontuação e organização do texto para que outros leitores possam apreciar.

Recursos didáticos: Livros versões do Conto de Fadas,lousa e giz.

Avaliação: Durante a reescrita o professor passa pelas duplas observando e fazendo as intervenções necessárias.


2ª AULA E 3ª AULA :

Áreas do conhecimento:

Língua Portuguesa,Artes e teatro.

Tempo provável: 1 hora/aula Faixa etária: 7 á 8

Objetivos: Os alunos confeccionaram as máscaras e encenaram a história.

Conteúdos: Máscaras e apresentação Teatral.

Estratégias: Em outra aula os alunos que já reescreveram a história dos Três Porquinhos.

A professora fez um sorteio entre os alunos e escolheu quatro alunos para pintarem cada um a sua máscara,recortaram e amararam barbante,na qual foi usado para o teatro referente a história dos Três Porquinhos,sendo que não tivemos ensaio, tudo foi improvisado na hora até mesmo as falas dos alunos, onde todos se saíram muito bem,pois usaram a espontaneidade e a criatividade.

Durante a apresentação verificar se ficaram quietos e se gostaram do teatro.Depois na hora das atividades o professor passa pelos alunos observando e fazendo as intervenções necessárias.

Observar a apresentação e depois fazer atividades referentes a história dos Três Porquinhos.

Recursos didáticos: atividade mimeografada.

Avaliação: Os alunos serão avaliados pelo interesse e participação nas atividades desenvolvidas.


Referências Bibliográficas:

Scieszka, Jon Scieszka.

A verdadeira história dos Três Porquinhos

São Paulo, companhia das letras, 2005



Veríssimo,Érico.

Os três Porquinhos Pobres

São Paulo,Cia das letrinhas,2003

“Relatório de como foi o desenvolvimento da aula”.


A professora Nelma Pedroso,com a ajuda da aluna-pesquisadora Adriana Palmeira, trabalhou o “Projeto Contos” e priorizou três contos: Primeiro “Os três Porquinhos”, depois “João e Maria” e finalmente “Chapeuzinho Vermelho”.

Como a professora está acompanhando a turma da 1ª série, este ano na 2ª série pode resgatar o contexto das histórias. As versões foram relidas e como os pequenos amam os contos, não acharam repetitivos, simplesmente enriqueceram a linguagem oral, com um vocabulário mais apropriados e que fazem parte dos contos.

No caso dos “Três Porquinhos”, a professora trouxe algumas versões e leu para os alunos. Durante a leitura a professora conversava, lendo as capas, antecipando acontecimentos, ouvindo os comentários dos pequenos . Todos sabiam o objetivo do trabalho.

No primeiro dia, quando a professora foi contar do projeto explicou que presenteariam os segundos anos (primeira série) e que eles deveriam escrever pensando nos leitores. Ela relembrou quando eles estavam na primeira série. Disse que os escritores se preocupam muito com quem vai ler, pois bons leitores querem ler bons livros. Os pequenos se animaram com o produto final.

Após essas etapas a classe foi dividida em grupos de quatro e a professora se preocupou com esse planejamento, pois os grupos deveriam ser produtivos, todos deveriam trabalhar. E isso foi garantido. Havia um escriba e eles sabiam que o papel desse aluno seria escrever o texto ditado pelos outros integrantes e o próprio escriba poderia dar idéias e sugestões. A professora andava pela sala passando pelos grupos, ouvindo os alunos e fazendo as intervenções necessárias. Foi um período longo, enquanto a professora percebia que havia interesse e todos estavam envolvidos ela continuou com a atividade. Quando terminaram, apenas um grupo não finalizou, mas a professora ficou satisfeita com o que fizeram, ela sabia que eles fizeram o que podiam.

No próximo encontro ela disse que os textos estavam “dormindo”, mas que precisavam ser acordados. Releu cada versão e o grupo escolheu a versão que mais gostaram para a revisão. A revisão foi feita parte por parte.

A preocupação da professora era não deixá-los cansados e iam até onde percebia o interesse. Conversaram sobre a pontuação, mudaram algumas palavras, observaram as concordâncias, a organização. Enfim, liam cada parte para ver se o leitor iria gostar e querer ler ainda mais. Pronto. A revisão foi feita. A professora sempre fazia comparação com os livros que haviam lido, comentava que o livro é lido e relido muitas vezes pelo escritor e depois ainda é revisado por uma pessoa que tem a função de revisor, só então a gráfica edita e os livros vão para livraria, isso levaria tempo e que eles não deveriam se preocupar com a quantidade de tempo e sim com a qualidade do produto, no caso o livro.

Os pequenos se interessavam muito pelas atividades relacionadas com o livro. No final, após a revisão a professora digitou e eles ilustraram. O livro ficou do agrado de todos.






















LIVRO: A PSICANÁLISE DOS CONTOS DE FADAS DE BRUNO BETTELHEIM


Eu li alguns capítulos do livro A psicanálise dos contos de fadas, o autor Bruno Bettelheim nos relata que muitos pais querem que as mentes dos filhos funcionem como as suas,mas isso não é possível pois a criança não esta madura psicologicamente,é importante os pais ou outras pessoas que cuidam de criança,que eles criem algo significativo na vida dessa criança,pois elas conseguem adaptar o seu conteúdo inconsciente ás fantasias conscientes,desse modo os contos de fadas aqui tem um valor inigualável,pois oferecem a criança novas dimensões á sua imaginação.
Segundo Bruno a criança extrairá significados diferentes do mesmo conto de fadas,dependendo de seus interesses e necessidades do momento,concordamos com o autor pois ao ler uma história quando é criança ela entende de um jeito e quando ela for adolescente ela retirará dessa mesma história outro sentido ou significado.
Falar para uma criança que um conto de fadas são histórias inventadas da cabeça de quem fez o livro, ou dizer que o príncipe encantado e fadas não existem, isso destruirá acima de tudo o encantamento da história.